Da Reportagem
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Freqüentar a aula na escola estadual Djalma Ferreira de Souza, no bairro Morada do Ouro, tornou-se uma atividade mais prazerosa a partir da inauguração de uma espécie de rádio comunitária, instalada na unidade por um grupo de alunos. O projeto Rádio Escola América Total, iniciado em março, passou a oferecer programação musical, notícias, serviços e anúncios à comunidade escolar nos horários de intervalo, início e fim das aulas, caindo no gosto de todos.
“Os alunos têm mais estímulo de estarem na escola. As crianças se envolvem para saber o que está tocando e acompanhar as músicas. Reagem muito bem e quando a abertura dos ‘programas’ demora, elas reclamam”, comenta uma das professoras da unidade, Marinete Alessandra da Silva Pinto.
A iniciativa da rádio foi proposta pelo aluno Luiz Carlos da Silva, que estuda à noite. “Eu trabalhava em uma rádio comunitária. Tive que sair de lá, mas com a vontade de montar isso aqui na escola. Gosto muito de rádio e acredito que, ao tocar música, consigo fazer o pessoal ficar mais alegre. É uma forma de fazer com que eles (alunos) freqüentem mais as aulas e também quero, através da parceria entre a rádio e a comunidade, conseguir melhorias para a nossa escola”, conta o estudante.
Na opinião de Luiz Carlos, os alunos que estudam no EJA (Educação de Jovens e Adultos) no noturno são os que mais aproveitam a programação. “O pessoal do EJA, que geralmente chega atrasado, passou a vir mais cedo para ouvir música. Não tem mais atraso nas aulas”, comemora o responsável pela iniciativa e diretor da rádio.
O estilo musical preferido pela maioria dos alunos, conforme funcionários da escola, é o funk, que sofre censura pela direção quando se trata de letras de baixo calão. Mas segundo o diretor da rádio, todos os ritmos musicais são bem-vindos, até canções evangélicas tocam na programação. “Vamos do evangélico aos ritmos regionais, mas acho que a maioria prefere MPB”, arrisca Luiz Carlos.
A comunidade da Morada do Ouro ajudou o projeto com a doação de parte dos equipamentos, dentre eles amplificadores, aparelhos toca-fita e de CD, microfone e caixas de alto-falante, que estão espalhadas pela escola. Já o espaço onde está instalada a rádio foi cedido pela direção, que trocou a cantina de lugar e aproveitou a sala vaga, por acreditar que o projeto podia favorecer os alunos.
“Já estamos trabalhando com os alunos em sala sobre as músicas. São eles mesmo que fazem a programação, sob supervisão dos professores, que ajudam a preparar o material e escolher as canções. De manhã, passamos até a tocar músicas instrumentais durante as aulas para acalmar os alunos”, relata da diretora Junilce Pedrina Aquino.
A professora Joilce Souza Mendes também acredita que a atividade musical colabora para a tranqüilidade. “As músicas trazem mais interação entre os colegas, além de acalmar e alegrar o ambiente. Os alunos até dançam nos intervalos, o que melhora sua auto-estima e a vontade de vir à aula”.
Entre os alunos, a aceitação da rádio é unanimidade. “Eu amo a rádio. A escola ficou muito mais legal com ela. Tocam as músicas que a gente gosta e sempre aproveito para dançar”, comenta a aluna da 3ª série, Kimberly Antunes, de 9 anos. A colega, Taís Viana de Souza, também de 9 anos, diz que ficaria triste se soubesse que a rádio um dia acabaria. “A escola ficou bem mais legal agora, gosto muito da rádio”.
Diário de Cuiabá
Na opinião de Luiz Carlos, os alunos que estudam no EJA (Educação de Jovens e Adultos) no noturno são os que mais aproveitam a programação. “O pessoal do EJA, que geralmente chega atrasado, passou a vir mais cedo para ouvir música. Não tem mais atraso nas aulas”, comemora o responsável pela iniciativa e diretor da rádio.
O estilo musical preferido pela maioria dos alunos, conforme funcionários da escola, é o funk, que sofre censura pela direção quando se trata de letras de baixo calão. Mas segundo o diretor da rádio, todos os ritmos musicais são bem-vindos, até canções evangélicas tocam na programação. “Vamos do evangélico aos ritmos regionais, mas acho que a maioria prefere MPB”, arrisca Luiz Carlos.
A comunidade da Morada do Ouro ajudou o projeto com a doação de parte dos equipamentos, dentre eles amplificadores, aparelhos toca-fita e de CD, microfone e caixas de alto-falante, que estão espalhadas pela escola. Já o espaço onde está instalada a rádio foi cedido pela direção, que trocou a cantina de lugar e aproveitou a sala vaga, por acreditar que o projeto podia favorecer os alunos.
“Já estamos trabalhando com os alunos em sala sobre as músicas. São eles mesmo que fazem a programação, sob supervisão dos professores, que ajudam a preparar o material e escolher as canções. De manhã, passamos até a tocar músicas instrumentais durante as aulas para acalmar os alunos”, relata da diretora Junilce Pedrina Aquino.
A professora Joilce Souza Mendes também acredita que a atividade musical colabora para a tranqüilidade. “As músicas trazem mais interação entre os colegas, além de acalmar e alegrar o ambiente. Os alunos até dançam nos intervalos, o que melhora sua auto-estima e a vontade de vir à aula”.
Entre os alunos, a aceitação da rádio é unanimidade. “Eu amo a rádio. A escola ficou muito mais legal com ela. Tocam as músicas que a gente gosta e sempre aproveito para dançar”, comenta a aluna da 3ª série, Kimberly Antunes, de 9 anos. A colega, Taís Viana de Souza, também de 9 anos, diz que ficaria triste se soubesse que a rádio um dia acabaria. “A escola ficou bem mais legal agora, gosto muito da rádio”.
Diário de Cuiabá
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